segunda-feira, 18 de março de 2013

Principais elementos para a leitura cartográfica.

Na atualidade, não apenas o geógrafo utiliza e elabora mapas para o uso em suas atividades, mas também diversos outros profissionais vêm se capacitando nas ferramentas “geotecnológicas”, e, para viabilizar o manuseio dessas ferramentas (softwares de geoprocessamento, processamento e manuseio de imagens de sensores remotos etc.), esses profissionais optaram pela democratização da informação, disponibilizando-a com alta qualidade, em variados idiomas em blog’s, sites, livros e revistas. Assim, surgiu uma gama de materiais em formato digital e analógico que vêm subsidiando a aprendizagem de cada vez mais usuários da cartografia.

É importante que o usuário entenda que o entendimento da cartografia e o manuseio dessas geotecnologias é fruto direto de trabalhos de campo e de reflexões teóricas/conceituais, que transitam pela produção acadêmica sobre os mais diversos assuntos trabalhados na concepção do espaço geográfico, realizada desde há muitos anos atrás, e que culminou no que se tem hoje em meio digital, sendo a principal representação expressa por meio de mapas.

A cartográfica é composta pelos chamados elementos gerais do mapa, que são pelo menos cinco componentes que contribuem para a leitura e interpretação do produto cartográfico. São eles: o título, a orientação, a projeção, a escala e a legenda, sendo que a ausência e erros em mapas, na maioria das vezes, ocorre quando um desses elementos é apresentado de forma incompleta ou distorcida, não seguindo as normas da ciência cartográfica, o que pode contribuir para a apreensão incorreta das representações do espaço geográfico pelos leitores.



Fonte:
http://www.geoluislopes.com/2012/08/principais-elmentos-para-leitura.html
O auxílio da Geografia no planejamento urbano e prevenção de desastres. 

"O imenso e diversificado território brasileiro torna difícil e onerosa a ação de governá-lo. A população, embora grande em termos absolutos, ainda é pequena para o espaço físico que tem de ocupar e está desigualmente distribuída no País. Além disso, esta mesma população apresenta descontinuidade em suas características físicas e culturais, não tendo – pelas condições em que vive – resistência necessária para enfrentar a presença crônica de doenças, por exemplo.

É no verão, época mais quente e chuvosa do ano, que acontecem os grandes problemas para as prefeituras e governos. Prova disso é que, nos últimos anos, acompanhamos tragédias ocorridas em várias cidades do país, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Fortaleza. Esses acontecimentos estão ligados diretamente às mudanças climáticas advindas da ação do homem e do crescimento urbano não planejado.

Diante desse contexto, o maior desafio das prefeituras nesse período tem sido gerenciar situações recorrentes como fortes chuvas que causam enchentes, inundações e deslizamentos de terra em encostas e picos – que, por sua vez, atingem milhares de pessoas em situações de emergência. E, para solucionar situações como essas, é fundamental um trabalho em conjunto entre secretarias, empresas privadas e da própria população colaborando nos resgates e na reconstrução de desastres. Indo mais além, todas as secretarias municipais e estaduais acabam se envolvendo nos problemas causados pela falta de planejamento e pela ausência de uma política pública estruturada relacionada ao crescimento urbano.

O mais agravante é que já faz mais de dez anos ouvimos falar dos acidentes naturais nas épocas de verão e não sabemos o motivo pelo qual ainda sofremos tanto com estas consequências naturais. Usando os recursos tecnológicos e a inteligência geográfica, por exemplo, os gestores municipais conseguem mapear as áreas de risco criando sistemas inteligentes que avisam e antecipam à população sobre quando e onde esses episódios podem ocorrer. Ou seja, é uma aplicação preventiva, a qual é comprovadamente mais eficiente do que a aplicação corretiva.

Os Sistemas de Informações Geográficas são uma excelente alternativa para os tomadores de decisão pelo fato de gerarem um panorama preciso e, principalmente, em tempo real sobre determinada situação de risco para a municipalidade. O sistema funciona como um armazenamento de dados que envia informações sobre: índices de chuva, pontos ou bairros da cidade onde chove com mais intensidade, pontos de onde são realizados chamados para corpo de bombeiros ou centrais de policia e de urgência, entre outras. Tudo isso possibilitando determinar ações a serem executadas, além de onde e quando essas ações ocorrerão.

Ou seja, se mudarmos o foco da gestão e passarmos a executar ações preventivas (ao invés de ações corretivas) com o uso dos Sistemas de Informações Geográficas, é possível assegurar aos cidadãos serviços de qualidade, segurança e moradia, os quais são itens primordiais sob a responsabilidade dos gestores públicos."

Fonte: Geotecnologias Luís Lopes.

sábado, 16 de fevereiro de 2013


I Jornada de Estudos do Território Piauiense (I JETEPI)-UFPI

Dia: 22/02/2013 - Local: Auditório Noé Mendes/CCHL

Horário Temas Debatedores
8:30/9:45 Mesa I - Palestra de abertura
Piauí: evolução, história e território • Prof. Antonio Fonseca (UFPI)

10:00/12:00 Mesa II:
Piauí: cartografia, meio ambiente e espaços físicos
• Profa. Cláudia Sabóia (UFPI)
• Profa. Iracilde Moura Fé (UFPI)
• Profa. Teresa Cristina (UFPI)
14:00/15:50
Mesa III:
Piauí: espaço, economia e política • Prof. Francisco Farias (UFPI)
• Profa. Manuela Nunes Leal (UFMA)
16:10/18:00 Mesa IV:
Piauí: indicadores e realidade atual • Pedro Soares (IBGE)
• Antonio Façanha (UFPI)

Inscrições: As inscrições serão gratuitas e podem ser feitas através do envio de mensagem eletrônica para a Comissão Organizadora do evento até o dia 21 de fevereiro às 18hs identificando o seu nome completo. Não receberemos inscrições fora do prazo. O e-mail do evento é: jetepi1@hotmail.com

Público-alvo: Professores, estudantes e comunidade em geral.

Carga horária/certificados: O evento contará com a entrega de certificados equivalente à 10 horas. Só terão direito aos certificados quem participar de no mínimo 75% da freqüência, ou seja, três mesas redondas, bem como enviar para o e-mail da Coordenação um relatório-síntese do evento com no máximo uma lauda (25 linhas) até o dia 26 (terça) de fevereiro. As mensagens enviadas após essa data não serão analisadas pela Comissão Organizadora do evento.

Organização:
Disciplina de Organização do Espaço Piauiense - Mestrado em Geografia

Apoio: Grupo de Estudos Regionais e Urbanos (GERUR)

Comissão Organizadora:
Antonio Façanha - Jaciara Costa - Kleyson Araújo
Maria do Socorro - Silvana Silva - Leandro Lopes - Cleonice Eveline Silva

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

I Encontro da Sociedade Civil da Comissão Pró-Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba


Encontro debaterá modelo de gestão hídrica

O objetivo do encontro é promover a troca de experiências entre o Piauí, Ceará e Maranhão para o aperfeiçoamento do modelo de gestão hídrica integrada às políticas públicas de meio ambiente.



Terça-feira (19), acontece o I Encontro da Sociedade Civil da Comissão Pró-Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba. O evento, que conta com a parceria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais de Timon, tem início às 8h no auditório do Fórum Amarantino Ribeiro Gonçalves.

O objetivo do encontro é promover a troca de experiências entre o Piauí, Ceará e Maranhão para o aperfeiçoamento do modelo de gestão hídrica integrada às políticas públicas de meio ambiente. Além disso, pretende exercitar a cidadania pela participação da sociedade no processo de organização e integração institucional dos estados.

A abertura oficial será às 8h com a presença do prefeito de Timon, Luciano Leitoa; do secretário municipal de Meio Ambiente, Jorge Rios; Promotor de Justiça, Antônio Borges e do presidente do serviço Autônomo de Água e Esgoto de Timon (SAAE). Em seguida, terá a palestra do tecnólogo em gestão ambiental, Anderson Costa, com o tema “Política Ambiental em Timon – Perspectivas e Desafios”. Logo após tem a palestra “Política Nacional de Recursos Hídricos” ministrada por Avelar Damasceno da Rede Ambiental do Piauí (Reapi).

O evento será encerrado com uma mesa redonda onde serão debatidos os temas: Política Nacional de Saneamento Básico, Gestão de Resíduos Sólidos e Formação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba. Participarão da mesa a mestranda em geografia, Josenete Cardoso; o diretor de Recursos Hídricos (SEMMARN), Gledson Aguiar, e Avelar Damasceno da Reapi.

Fonte: SECOM/portalhoje


http://www.portalhoje.com/noticias/encontro-debatera-modelo-de-gestao-hidrica-1118.html

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A RIDE Grande Teresina



A RIDE Grande Teresina foi criada pela Lei Complementar nº 112, de 19 de setembro de 2001, e foi instituída pelo Decreto nº 4.367, de 9 de setembro de 2002. Abrange os municípios piauienses de Altos, Beneditinos, Coivaras, Curralinhos, Demerval Lobão, José de Freitas, Lagoa Alegre, Lagoa do Piauí , Miguel Leão, Monsenhor Gil , Pau D’Arco, União e Teresina, além do município maranhense de Timon.

A RIDE foi instituída para articular, em determinada base territorial, ações administrativas entre os três nível federativos – União, Estados e Municípios – visando à redução das desigualdades regionais e organização do espaço metropolitano.

A RIDE tem como objetivo articular e harmonizar as ações administrativas da União, dos estados e dos municípios para a promoção de projetos que visem à dinamização econômica e provisão de infraestruturas necessárias ao desenvolvimento em escala regional.
Enquanto institucionalidade legalmente constituída, a RIDE tem prioridade no recebimento de recursos públicos destinados a investimentos que estejam de acordo com os interesses consensuados entre os entes. Esses recursos devem contemplar demandas por equipamentos e serviços públicos, fomentar arranjos produtivos locais, propiciar o ordenamento territorial e assim promover o seu desenvolvimento integrado.
 Áreas de Interesse da Ride
 Infra-estrutura e saneamento básico
 Geração de emprego e capacitação profissional (APL)
 Uso, parcelamento e ocupação do solo
 Transporte e sistema viário
 Proteção ao meio ambiente
 Aproveitamento de recursos hídricos e minerais
 Saúde e assistência social
 Educação e cultura
 Produção agropecuária e abastecimento alimentar
 Combate à pobreza e aos fatores de marginalização
 Serviços de telecomunicações
 Turismo



Municípios


MunicípioÁrea (km²)População
(2010)
PIB em mil R$
(2007)
Altos957,61738.822111.393
Beneditinos792,5629.91124.331
Coivaras506,7193.8118.998
Curralinhos362,7934.1839.654
Demerval Lobão221,02313.27428.656
José de Freitas1538,20537.08598.528
Lagoa Alegre394,6588.00823.382
Lagoa do Piauí427,1953.86317.042
Miguel Leão74,5171.2536.477
Monsenhor Gil582,05810.33332.961
Nazária7.321
Teresina1755,698814.2306.505.610
União1173,44742.654152.024
Timon1740,559155.460505.947
TOTAL10.527,0511.150,6327.426.475

Fonte: http://www.integracao.gov.br/ride-grande-teresina


O que é RIDE? R.: Regiões Integradas de Desenvolvimento - RIDEs

Em sintonia com as recentes mudanças no cenário nacional e internacional, em que o Estado deixa de ser o provedor absoluto de bens e serviços públicos e responsável único pela promoção do desenvolvimento econômico e social, e passa a adotar estratégias de descentralização, novos atores e arranjos institucionais começam a participar do processo de desenho e implementação de políticas públicas. 

Além disso, a Constituição Federal de 1988 avançou no sentido da descentralização e participação da sociedade civil e, ao tratar da regionalização, permitiu a articulação da União sobre complexos geoeconômicos e sociais, com vistas ao desenvolvimento regional e à redução das desigualdades.

Nesse contexto, foram criadas as Regiões Integradas de Desenvolvimento - RIDES, como mais uma forma de construção de redes de cooperação. Por envolver municípios de mais de uma Unidade da Federação, a RIDE é uma forma de ação mais ampla que a prevista nas Regiões Metropolitanas.

As RIDEs têm como objetivo articular e harmonizar as ações administrativas da União, dos Estados e dos Municípios para a promoção de projetos que visem à dinamização econômica de territórios de baixo desenvolvimento e assim, acabam conseguindo prioridade no recebimento de recursos públicos destinados à promoção de iniciativas e investimentos que reduzam as desigualdades sociais e estejam de acordo com o interesse local consensuado entre os entes participantes; esse consenso é fundamental, pois a criação de uma RIDE envolve a negociação prévia entre os estados envolvidos sobre questões como os limites e municípios da região, os instrumentos necessários, os objetivos e a adequação às necessidades específicas de gestão.

Os recursos públicos destinados às RIDEs visam promover o seu desenvolvimento global e se destinam a: sistema viário, transporte; serviços públicos comuns; geração de empregos e capacitação profissional; saneamento básico; uso, parcelamento e ocupação do solo; proteção ao meio-ambiente; aproveitamento de recursos hídricos e minerais; saúde e assistência social; educação e cultura; produção agropecuária e abastecimento alimentar; habitação popular; combate a causas de pobreza e fatores de marginalização; serviços de telecomunicação; turismo e segurança pública.

As RIDEs contam com um Conselho Administrativo da Região Integrada de Desenvolvimento (COARIDE) para coordenar e decidir sobre a execução de programas e projetos de interesse da Região Administrativa. Seus membros são representantes da União, estados e municípios integrantes. A lei de criação prevê um Programa Especial de Desenvolvimento para a Região Integrada, com as ações de desenvolvimento, os instrumentos para tratar dos serviços e tarifas comuns, e o envolvimento institucional, com as parcerias entre o setor público e a sociedade civil. Fonte: Ministério da Integração Nacional, Secretaria de Desenvolvimento Regional.

Tutoriais Q-GIS

Tutoriais com vídeos de como utilizar e aplicar técnicas de Geoprocessamento no software livre Quantum GIShttp://www.youtube.com/playlist?list=PL7C96FD5A15403C31&feature=plcp

Como ser professor em uma época em que se tem o Google?

Como ser professor em uma época em que se tem o Google? 

Será um desafio maior estar diante de uma sala de aula onde o aluno tem a informação ao toque do dedo em um “rato” na frente de uma tela? Fico sempre pensando no quanto a escola, a instituição, é atrasada. Na verdade, séculos atrasada. Não adianta! Não se muda a forma de ensinar. Se é que se pode realmente ensinar alguém. Mesmo com belos movimentos como o da Escola Nova. Acaba sempre o professor no centro e os alunos orbitando a sua volta. Salvo raras exceções, evidentemente. A internet se tornou popular e acessível há pouco mais de uma década. Tudo bem, é verdade que ainda é algo novo. Mas, esse algo novo mudou completamente a forma como se tem acesso a informação. Principalmente em relação a velocidade com que se tem acesso a informação. A Escola na forma com que conhecemos hoje, que é a mesma há mais de 100 anos, é quase que descartável. Só tem uma coisa que faz com que a Escola seja necessária hoje em dia, o Professor. Antes que você pense que estou me contradizendo, já adianto, o Professor é um ser insubstituível. É essa figura que deve formar o senso crítico. Deve estimular o seu aluno a pensar. Essa é a razão de ser de um profissional do ensino. Pois, com a internet, muito do que se tem escrito no fatídico e insosso livro didático se torna inútil já que o acesso as mesmas informações pode ocorrer por meio da internet. Principalmente, ciências humanas. O próprio livro didático deveria se tornar virtual. Sendo virtual esse objeto se tornaria mais dinâmico e atraente. O professor não deve tentar banir ou disputar com a internet dentro da sala de aula, deve usá-la com inteligência. Como uma ferramenta sublime que pode contribuir para o ensino mais do que qualquer material didático não virtual. Num país que fala de implantar programas onde teremos um computador por aluno em sala de aula é preciso, mais que essa política estatística, investir na capacitação do profissional do ensino no uso dessas novas ferramentas. Caso contrário teremos mais alguns milhões do povo jogados no lixo.

Fonte; http://murilocardoso.com/2012/10/14/ensino-ser-professor-na-era-do-google/

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